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Exame aponta alta concentração de urânio e manganês em água que abastecia 4 bairros de São José



Um exame feito pela Defesa Civil do Estado identificou dois elementos com concentração acima do máximo permitido na água de um poço contaminado na cidade de São José do Vale do Rio Preto. Segundo o resultado das amostras coletadas no Poço da Cachoeira, a água que era consumida por pelo menos mil pessoas de bairros como Valverde, Boa Vista e Novo Centro continha altos índices de urânio e manganês, elementos muito nocivos e agressivos à saúde humana.

O resultado do exame, feito pelo Laboratório Oceanus, por meio da DCE, foi divulgado pela própria prefeitura do município, por meio de uma publicação nas redes sociais.

A história começou há mais de uma semana, quando a Prefeitura divulgou também na internet um aviso indicando a interdição do poço por conta da presença de substâncias perigosas. Desta forma, o abastecimento nessas regiões passou a ser feito por meio de remanejamento. Dois dias depois amostras foram colhidas para identificar e confirmar a presença dessas substâncias. E o resultado foi o divulgado acima.

O urânio é muito utilizado para a produção de armas, bombas e reatores nucleares, e quando enriquecido pode se tornar altamente radioativo e com um potencial muito grande destruição. 

O manganês é um metal pesado, que em baixa quantidade é muito importante para a saúde humana. No entanto, em grandes quantidades, ele pode prejudicar as funções hepáticas (do fígado), comprometer a ereção masculina, danificar os testículos, causar rigidez muscular, e sintomas da doença de Parkinson como os tremores.

Nesta quarta-feira, o prefeito dará uma entrevista na emissora Rádio Ativa FM (rádio local de São José) para falar sobre o caso, e sobre o que está sendo feito para proteger a população riopretana.

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