Principal sistema de alerta do município, as sirenes são acionadas pela Defesa Civil seguindo critérios técnicos, de acordo com a quantidade de chuva em cada bairro. Em Petrópolis são 20 conjuntos - todos funcionando perfeitamente, segundo a Prefeitura – espalhado por 12 bairros. Os equipamentos podem ser ligados de duas maneiras: remota – que pode ser através do computador ou celular - ou manual - feita por um funcionário da Defesa Civil ou pelos responsáveis pelo ponto de apoio que tem uma cópia da chave. A Defesa Civil continua de plantão permanente, pois a previsão é de mais chuva no município neste fim de semana.
Os agentes acompanham o acumulado de água no solo em seis períodos: 15 minutos, uma hora, quatro, 24, 96 horas e 30 dias. Para as sirenes serem acionadas, os índices de chuva precisam atingir níveis críticos. O sistema de alerta usa três sinais sonoros. O primeiro é uma mensagem preventiva. Com a chuva forte, o segundo sinal é de mobilização para que os moradores procurem locais seguros ou pontos de apoio. Quando a chuva melhora e não há mais risco para os moradores, soa a terceira sirene para desmobilização.
Caso a sirene seja acionada, os moradores devem seguir para o ponto de apoio do bairro. São 15 cadastrados pela prefeitura. Cada local de abrigo oferecido conta com três pessoas voluntárias que podem fazer a acionamento caso seja necessário. Caso a necessidade seja extrema, a população também pode procurar por uma escola ou Igreja.
“A recomendação para os moradores que vivem em áreas de risco é estar atento. Existe a previsão de chuvas fortes nesta semana até o próximo sábado. A população deve ligar para o 199 e informar caso tenham alguma ocorrência”, explica o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz.
A Defesa Civil mantém contato direto com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e com os principais órgãos de pesquisa monitorando a previsão meteorológica para a cidade. O acompanhamento dos níveis dos rios acontece em conjunto com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Locais como a Coronel Veiga são monitorados constantemente e podem ter o trânsito fechado para garantir que não haja circulação de veículos em caso de alagamentos.
“Acompanhamos também a questão dos rios através das câmeras do Centro Integrado de Operações de Petrópolis (Ciop). O trabalho integrado com outros órgãos permite que a resposta das nossas equipes seja ainda mais rápida e eficaz”, disse Paulo Renato.
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