PUBLICIDADE

Fila para ressonância magnética é reduzida em 62% na rede municipal de saúde


3,1 mil pessoas fizeram exames em oito meses

A prefeitura já reduziu em 62% a fila de espera para exames de ressonância magnética que na gestão passada chegou a ter 5 mil pessoas aguardando por mais de dois anos a realização do exame.  O município trabalhou de duas maneiras para essa redução: colocar em funcionamento o aparelho de ressonância do Hospital Alcides Carneiro, parado desde janeiro de 2016 e aumentar o fluxo de exames para hospitais particulares credenciados ao SUS.  São 3.137 pessoas que, em oito meses, realizaram os exames.

O Centro de Imagens do Hospital Alcides Carneiro inaugurado em março deste ano, funciona de 7 às 19h de segunda a sábado, com média de 20 exames de ressonância por dia. O prefeito Bernardo Rossi explicou que para diminuir a fila, os agendamentos ocorreram prioritariamente para pacientes com doenças graves.

“A fila da ressonância era algo que precisávamos resolver com urgência. Era inadmissível termos pacientes oncológicos esperando para fazer o exame há quase dois anos. Nós finalizamos a obra, inauguramos o centro de imagens e colocamos a máquina de ressonância para funcionar. A nossa população merece um atendimento de qualidade”, disse o prefeito Bernardo Rossi.

Diariamente a Secretaria de Saúde recebe encaminhamentos para ressonância que são agendadas ainda em dois hospitais particulares conveniados ao SUS. “Nossa preocupação é acelerar a fila sem deixar que os pacientes mais graves fiquem aguardando, lembrando que a solicitação do exame ocorre diariamente”, ressalta o prefeito.

O Centro de Imagem conta com uma moderna sala de laudos e com um sistema de digitalização de resultados para os exames: raios-X, tomografia, ultrassonografia, mamografia e ressonância magnética. O secretário de Saúde, Silmar Fortes, explicou que com a tecnologia, os pacientes ganham mais segurança e qualidade nos resultados.

“Com a digitalização dos resultados os médicos acessam os exames pela internet e isso traz mais rapidez na discussão dos casos clínicos, definição de diagnóstico e início do tratamento com mais segurança, uma vez que a imagem digital possui mais qualidade do que a revelada em filme. Há ainda a economia que teremos por não precisar mais comprar o material de revelação do exame”, analisou Silmar Fortes.

Saúde investiu em criação de fluxos e protocolos para solicitação do exame

A Secretaria de Saúde reformulou o protocolo de solicitação para o exame. Agora, antes do profissional fazer o encaminhamento para ressonância, o paciente precisará passar por outros exames disponíveis na rede de saúde, como: raio-x, tomografia e ultrassonografia. Caso o diagnóstico não seja definido com os três exames a ressonância é solicitada.

       “O protocolo foi encaminhado a todos os profissionais de diversas especialidades, mas a maioria das solicitações é da ortopedia. O nosso serviço do Hospital Municipal Nelson de Sá Earp foi todo reestruturado e hoje funciona uma comissão de avaliação dos pedidos onde os médicos participantes auxiliam no processo para otimizar o tratamento do paciente”, explica o secretário de Saúde, Silmar Fortes.

Comentários