O prefeito Bernardo Rossi dedicou a manhã de ontem, para dar atenção à Saúde nos distritos. As visitas, em dois postos de saúde e um Centro de Atenção Psicossocial (Caps), foram pontuais e evidenciaram problemas que impactam diretamente o atendimento à população nos bairros. O Posto de Saúde da Lajinha é o caso mais grave, além de uma estrutura sem acessibilidade, o posto está com as paredes mofadas e com infestação de insetos e ratazanas. No momento da visita, prefeito, do secretário de Saúde, Silmar Fortes e equipe, se depararam com baratas nas salas do posto.
Mais de 400 pessoas se consultaram no posto no último mês, o que motivou o prefeito a autorizar a busca de um novo imóvel para instalação do serviço.
“O cenário que encontramos aqui é de um total abandono. O estoque da farmácia com paredes mofadas, o expurgo onde se colocam o lixo infectante é completamente inadequado e o posto ainda está sofrendo com infestação de insetos e ratos. A medida emergencial para resolvermos o problema é buscar um novo imóvel para melhor atender a população. Já autorizei que seja feita uma pesquisa para mudarmos o posto o quanto antes”, anuncia o prefeito Bernardo Rossi.
A agente comunitária de saúde, Marlene da Silva Martins, comemorou o fato. Com 17 anos de dedicação à comunidade do Lajinha, ela acompanhou anos de problemas com a má gestão da Saúde. “Ter o prefeito aqui hoje, junto ao secretário de saúde, é muito bom. Enche a gente de esperança de melhora. A comunidade merece um posto novo e nós iremos nos empenhar para encontrar um novo imóvel”, comenta.
No Caps II em Itaipava e no Posto de Saúde do Águas Lindas o problema é a falta de profissionais para compor as equipes. No Caps há uma demanda reprimida de psicólogos infantil. Em média se recebe 10 pedidos de acompanhamento por semana. Sendo que há 55 profissionais atuantes na rede. No Posto do Águas Lindas a atuação dos agentes comunitários precisa ser ampliada.
O secretário de Saúde, Silmar Fortes, explicou que está com a proposta de se ampliar a atuação nos agentes do local passando a abrangência de 2.300 atendimentos para 3.500.
“Estamos revendo a atuação das equipes dos agentes comunitários de saúde e dos médicos atuantes na rede para verificar quais são as especialidades e onde estão atuando. Nosso censo vai apontar esse direcionamento para que possamos remanejá-los dentro das unidades. Precisamos trabalhar com os quadros de funcionários que já temos e convocar os concursados de acordo com as necessidades”, revelou.
Comentários
Postar um comentário