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ENTRADA DO 26 BPM - QUITANDINHA - OCUPADA (FOTO: DIVULGAÇÃO) |
Alegando problemas financeiros, elas tomam a entrada de viaturas da unidade com uma tenda. O manifesto acontece em várias unidades do Estado do Rio.
Policiamento normal
Apesar disso, o policiamento continua normal em Petrópolis, com viaturas circulando pelas ruas e até mesmo blitz em determinados lugares. Em Posse, Pedro do Rio, Itaipava, Corrêas, Alto da Serra, Bingen, Quitandinha, e Centro haviam viaturas da Polícia circulando. O policiamento ostensivo continua.
População implora por segurança
Enquanto acontece a ocupação, nas redes sociais chovem comentários pedindo que os familiares deixem os policiais trabalhar. "Não façam essa covardia conosco. Se eles pararem, o ambiente caótico será o mesmo que você terá que enfrentar depois. Vocês não vivem numa bolha, estão no mesmo mundo que nós", disse uma internauta, desesperada.
Nas postagens de apologia à paralisação, mais pedidos. "Pelo amor de Deus, não façam isso com a gente! Se querem atingir o Pezão, não é deixando o povo se matar. Porque isso pra ele não faz diferença. Vocês têm que invadir o Palácio Guanabara e não deixar o Pezão sair. E não manter a população em prisão domiciliar. Porque a cidade que vocês estão fazendo ficar infernal é a mesma que terão que viver!", disse um rapaz.
Greve é considerada "barbárie"
Ontem à noite, o Petronews conversou com o Comando de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, e foi informado de que eles (comando) têm mantido diálogo com a tropa sobre as graves consequências que envolvem a paralisação. "Os Comandantes de Unidades por sua vez também estão conscientizando seus policiais sobre os males incalculáveis e irreparáveis que a ausência do serviço essencial prestado pela Instituição causaria à população, incluindo suas próprias famílias" diz a nota enviada pela instituição.
O Comandante-Geral, Coronel PM Wolney Dias, esteve com o Governador, onde foram apresentadas as principais revindicações da tropa. Depois disso aconteceu uma reunião com os representantes de associações de classe para debater o contexto de uma paralisação e houve consenso do absurdo desta situação.
No início da semana a PMERJ já havia divulgado um texto, onde classificou a possível greve como uma barbárie. Diante das informações de greve circulando nas redes sociais, um major gravou um vídeo motivando a tropa a não aderir ao movimento, para não deixar o Estado se transformar num caos incontrolável.
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