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FOTO: DIVULGAÇÃO |
Petronews - Apesar dos documentos informando uma suposta paralisação terem sido considerados boato, pelo próprio comando da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, muitos familiares de policiais articulam paralisação a partir de amanhã. O assunto circula pelas redes sociais e chegou até ao Palácio do Planalto, em Brasília.
Desde o início da semana que o assunto da possível greve da Polícia Militar preocupa a população. Depois de respirar aliviado com a declaração do comando geral, de que se tratava de um boato, muita gente voltou a se preocupar, e busca informações sobre a possível paralisação.
O Departamento de Segurança, do Supremo Tribunal Federal (STF) já está sabendo da possibilidade de greve.
Até agora o funcionamento nos batalhões da região está normal, com prisões acontecendo a todo vapor. Em nota, o Comando Geral de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) informou exclusivamente ao Petronews, que tem mantido diálogo com a tropa sobre as graves consequências que envolvem uma paralisação. "Os Comandantes de Unidades por sua vez também estão conscientizando seus policiais sobre os males incalculáveis e irreparáveis que a ausência do serviço essencial prestado pela Instituição causaria à população, incluindo suas próprias famílias" diz a nota da PMERJ.
Na manhã de quarta-feira (08/02), o Comandante-Geral, Coronel PM Wolney Dias, esteve com o Governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, onde foram apresentadas as principais revindicações da tropa. Já na parte da tarde, aconteceu uma reunião com os representantes de associações de classe para debater o contexto de uma paralisação e houve consenso do absurdo desta situação.
Wolney disse que é preciso pensar que o impacto da ausência da PM nas ruas poderá recair sobre os "ombros e sobre as famílias" deles mesmos. "A nossa falta causaria males incalculáveis e irreparáveis. Temos a certeza que passamos por um momento muito delicado, mas é preciso avaliar as consequências dos nossos atos. Protestos são legítimos, mas precisamos buscar a melhor forma de reivindicar nossos direitos. Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias", disse.
Para concluir, sobre a chance de greve a PM questionou: "A quem interessa a barbárie?"
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