A Secretaria de Defesa Civil divulgou nesta quarta-feira (08.02) um balanço das chamadas feitas para o 199 – serviço de atendimento a ocorrências. Os números revelam um dado preocupante: o aumento da quantidade de trotes. Em janeiro de 2017, a Defesa Civil recebeu 147 chamadas deste tipo, o que representa 15% da média total de ligações. No ano passado, o trote representava menos de 10% das ligações feitas ao número 199.
“Os trotes causam prejuízos à população e prejudicam o serviço realizado pelos agentes da Defesa Civil. Esse tipo de brincadeira de mau gosto pode colocar em risco muitas vidas que precisam de atendimento de emergência”, disse o secretário de Defesa Civil, Coronel Paulo Renato Vaz. “As linhas ficam ocupadas e podemos até deslocar uma equipe para o local sem necessidade. Imagina o prejuízo para quem precisa da Defesa Civil com urgência?”, questionou o secretário.
O diretor do Departamento Técnico, Operacional e de Fiscalização da Defesa Civil, Ricardo Branco, explicou que existe um protocolo na hora do registro da ocorrência, o que dificulta a “brincadeira”. Mas mesmo assim, algumas vezes, os trotes não são identificados. “Quando identificamos que a chamada é de uma criança e foi feita de celular, por exemplo, retornamos a ligação e alertamos o adulto dono do aparelho. Por causa das falsas solicitações, as viaturas são deslocadas sem necessidade para um local. Isso prejudica muito o atendimento”, disse.
As chamadas para o 199 são atendidas pelos agentes no Centro de Operações (Ceop) da Defesa Civil. Quando a informação falsa não é percebida, o cadastro da ocorrência é realizado e uma equipe da Defesa Civil é deslocada para o local. “O prejuízo nestes casos é imenso. O trote só é descoberto quando a equipe da Defesa Civil chega ao atendimento. Por isso pedimos a população que não faça ligações sem necessidade”, pediu o secretário Paulo Renato Vaz.
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