A Justiça determinou no fim da tarde de hoje o bloqueio das contas da Prefeitura de Petrópolis para garantir o pagamento do 13° salário dos servidores do município.
A decisão com base num processo movido pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Petrópolis foi tomada pela 2° Vara Cível do município.
O procurador Geral do Município, Marcus São Thiago, protocolou ontem (5/11) junto ao Juízo a documentação referente aos valores do 13º salário dos servidores, solicitada pela mesma. As informações, relativas ao pagamento da 1ª e da 2ª parcelas do abono, foram colhidas junto à administração direta e indireta.
“Estamos trabalhando muito para garantir os pagamentos aos servidores. Conseguimos quitar o mês de novembro dentro do prazo, mas infelizmente não conseguimos os recursos necessários ao pagamento do 13º salário. Nunca atrasamos o salário dos servidores e sempre pagamos o abono antecipadamente, mas neste ano a grave crise financeira nacional e a falência do Governo do Estado nos levaram ao limite”, lembrou o procurador, frisando que a situação de Petrópolis é conseqüência do caos no Rio de Janeiro e a maior prova disso é que quase todos os municípios fluminenses estão tendo as mesmas dificuldades.
“Vários municípios começaram a parcelar salários ainda no meio do ano. Em Petrópolis isso só não aconteceu porque fomos responsáveis e cortamos na carne. Há mais de um ano estamos tomando duras medidas para conter os gastos. Foi isso que nos permitiu chegar até aqui. Fizemos e vamos continuar fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para assegurar os salários e o 13º dos servidores. Essas são nossas prioridades”, garantiu Marcus São Thiago.
No final do dia, o Juízo da 4ª Vara, determinou o arresto dos valores informados pela Procuradoria nas contas da Prefeitura. “Tão logo se dê o bloqueio dos valores, a Prefeitura ficará responsável pela operacionalização do efetivo pagamento dos servidores junto à instituição financeira em que vêm recebendo mensalmente seus salários “Já estamos tomando todas as medidas necessárias para operacionalizar o pagamento”, finalizou o procurador.
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