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PERSEGUIÇÃO, TIROS E SEQUESTRO EM ITAIPAVA

Mulher foi sequestrada na saída de um shopping quando embarcava em seu carro

Uma mulher de 64 anos viveu momentos de pânico, na noite sábado, em Itaipava. Vítima de um sequestro relâmpago, foi rendida por um homem no estacionamento de um shopping. Testemunhas acionaram a Polícia Militar, houve perseguição, tiros e ela acabou ferida por estilhaços de balas. Precisou ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, enquanto o bandido fugiu pela mata e acabou localizado em casa, no Vale dos Marmelos, horas depois.
O crime aconteceu na noite de sábado e, no momento do ataque, a vítima voltava para o estacionamento do shopping, onde havia deixado o Celta, preto, para sair de carona com outras duas amigas. Ela retornou ao local para buscar o veículo por volta das 22h e, quando já abria a porta, foi rendida pelo assaltante, que estava armado. A mulher teve que entrar rapidamente no carro, sendo obrigada a se sentar no banco do carona, enquanto o bandido assumia a direção. Durante o percurso, segundo o relato da vítima, o homem fazia uma série de ameaças, inclusive de matá-la.
Assustadas, as duas amigas assistiram de longe toda cena e, tão logo o carro da mulher partiu em alta velocidade, elas foram atrás. No caminho, acionaram a Polícia Militar e policiais que estavam numa viatura baseada nas proximidades foram alertados e deram início à perseguição. O bandido seguiu para a Estrada Philúvio Cerqueira – Rodovia Petrópolis-Teresópolis, onde começaram os tiros.
Para não ferir a mulher, os policiais atiraram nos pneus do carro. Mesmo assim, a mulher acabou ferida pelos estilhaços de balas numa das pernas e num braço. Alguns quilômetros depois, levando o telefone celular e a quantia de R$ 120 em dinheiro, o bandido abandonou o carro e correu em direção à mata, disparando a arma contra os PMs.
As buscas, entretanto, não pararam. Enquanto a mulher era socorrida pelo Corpo de Bombeiros, os policiais deram continuidade as diligências. Dessa forma, teriam conseguido a identificação e o endereço do suspeito, que acabou preso cerca de quatro horas depois do ataque. O dinheiro, assim como o telefone celular e a arma que usou na ação, não foram encontrados, mas, levado para a 106ª DP, foi reconhecido pela vítima.

TRIBUNA DE PETRÓPOLIS

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