A carreta, que transportava 24 toneladas de guarda-chuvas, tombou no quilômetro 96 da pista de subida da serra, onde um caminhão explodiu em julho. / Alexandre Carius
No local, basta olhar para as muretas de proteção para perceber as marcas de outros acidentes. Na noite da última segunda-feira, mais um tombamento de carreta aconteceu. Dessa vez, um caminhão que puxava um contêiner carregado com 24 toneladas de guarda-chuvas tombou, deixando o trecho em meia pista. De acordo com a Concer, o motorista sofreu lesões leves e chegou a ser socorrido para o Hospital Santa Teresa, sendo liberado em seguida.
Acionada, a Polícia Rodoviária Federal foi deslocada ao local mas não chegou a tempo de impedir que parte da carga fosse roubada. A estimativa é de que pelo menos ¼ da carga tenha sido levada.
O veículo só foi retirado quase 24 horas depois do acidente. Apesar do trecho ter permanecido em meia pista, não houve retenção. Segundo usuários que deixaram o Rio de Janeiro por volta das 19h50, a área estava bastante sinalizada e o tempo de viagem teria aumentado apenas em vinte minutos.
Num balanço divulgado recentemente pela PRF, no primeiro semestre deste ano, 516 acidentes foram contabilizados na rodovia. Desses, 119 se referem a caminhões e carretas. Entre os veículos de carga também se destacam 36 caminhonetes. O saldo total foi de doze mortos e 130 feridos. A maioria dos acidentes foi registrada na pista de descida da serra, principalmente entre os Km 90 e 100, entretanto, a subida da serra contabilizou 257 ocorrências. A maioria deles foi contabilizada no km-85, que entre os meses de janeiro e junho somou 20 situações do tipo. Logo atrás está o Km-92 com 19 casos, enquanto os Km-82, 87 e 96 aparecem empatados, com 16 acidentes cada.
Tribuna de Petrópolis
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