A Congregação São Vicente de Paula vai investir R$ 900 mil por mês para manter o hospital em funcionamento. / Alexandre Carius
A medida, além de acabar com os problemas no setor da maternidade – que há mais de dois meses vem interrompendo os atendimentos durante alguns dias da semana devido à falta de recursos para a contratação de pediatras – possibilitará a criação de vagas para a realização de cirurgias de urologia, neurológica, vascular e de ginecologia pélvica. Esses procedimentos atualmente são realizados pela rede pública apenas no Hospital Alcides Carneiro. “A partir de agora não estamos mais dependendo dos valores da Tabela SUS, que cobriam menos de 50% dos gastos com os procedimentos. Teremos todos os meses recursos certos para tratar os pacientes, realizar cirurgias e continuar com os atendimentos da maternidade”, ressaltou Dinizar.
Quase metade dos partos
A maternidade da Casa da Providência realiza cerca de 45% dos procedimentos pela rede pública no município. Por mês, o setor realiza em média 160 atendimentos, entre partos e curetagens. E ao todo são 30 leitos. O custo para manter o setor funcionando, de acordo com Dinizar, é de aproximadamente R$ 300 mil por mês. “Sabemos da importância da maternidade para o município e ter que fechá-la seria uma grande perda. Além disso, vamos realizar outros procedimentos em áreas como a urologia, por exemplo, onde existem mais de 200 pessoas aguardando na fila para realizar a cirurgia”, comentou o diretor. De acordo com ele, dentro de 30 dias as cirurgias começarão a ser realizadas.
Dinizar explicou que o hospital estará à disposição para atender os pacientes da rede pública que continuarão sendo encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde, mas ressalta que os números de vagas e atendimentos serão definidos a partir do orçamento mensal. “Não serão definidos leitos nem vagas, o que vamos fazer é um cronograma que deve obedecer o orçamento”, disse.
Segundo o diretor do Hospital, a unidade quase fechou as portas. “O SUS nos repassava apenas R$ 45 mil para custear o setor de maternidade, e era impossível pagar as contas. Além disso, não estávamos conseguindo contratar pediatras para o setor, pois não tínhamos condições de oferecer salários compatíveis com o mercado. Toda essa situação estava ficando insustentável”, frisou Dinizar.
De acordo com o diretor, representantes da Congregação São Vicente de Paula estavam há dois meses realizando estudos no hospital para implementar o núcleo filantrópico. Dinizar acrescenta que a diretoria da Casa da Providência estava aguardando a promessa da prefeitura de realizar a contratualização – medida que possibilitaria um repasse maior do SUS. “Aguardamos até o último momento e para que a Casa da Providência não fechasse as portas, a Congressão São Vicente de Paula tomou esta decisão”, enfatizou Dinizar.
A possibilidade do fechamento do Hospital Casa da Providência preocupava também o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde. De acordo com o presidente do sindicato, José Fernando Assumpção, os mais de 200 funcionários da unidade estavam apreensivos. “Sabemos das dificuldades financeiras do hospital. Mas é importante tranquilizar os trabalhadores”, frisou o sindicalista. O vereador Márcio Muniz também chegou a alertar durante discurso no plenário da Câmara, na semana passada, que o hospital não atenderia mais pelo SUS.
JANAINA DO CARMODinizar explicou que o hospital estará à disposição para atender os pacientes da rede pública que continuarão sendo encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde, mas ressalta que os números de vagas e atendimentos serão definidos a partir do orçamento mensal. “Não serão definidos leitos nem vagas, o que vamos fazer é um cronograma que deve obedecer o orçamento”, disse.
Segundo o diretor do Hospital, a unidade quase fechou as portas. “O SUS nos repassava apenas R$ 45 mil para custear o setor de maternidade, e era impossível pagar as contas. Além disso, não estávamos conseguindo contratar pediatras para o setor, pois não tínhamos condições de oferecer salários compatíveis com o mercado. Toda essa situação estava ficando insustentável”, frisou Dinizar.
De acordo com o diretor, representantes da Congregação São Vicente de Paula estavam há dois meses realizando estudos no hospital para implementar o núcleo filantrópico. Dinizar acrescenta que a diretoria da Casa da Providência estava aguardando a promessa da prefeitura de realizar a contratualização – medida que possibilitaria um repasse maior do SUS. “Aguardamos até o último momento e para que a Casa da Providência não fechasse as portas, a Congressão São Vicente de Paula tomou esta decisão”, enfatizou Dinizar.
A possibilidade do fechamento do Hospital Casa da Providência preocupava também o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde. De acordo com o presidente do sindicato, José Fernando Assumpção, os mais de 200 funcionários da unidade estavam apreensivos. “Sabemos das dificuldades financeiras do hospital. Mas é importante tranquilizar os trabalhadores”, frisou o sindicalista. O vereador Márcio Muniz também chegou a alertar durante discurso no plenário da Câmara, na semana passada, que o hospital não atenderia mais pelo SUS.
Redação TribunaTRIBUNA DE PETRÓPOLIS
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