A unidade escolar está sendo reformada. Segundo informações da prefeitura, a fachada ainda não foi pintada. / Alexandre Carius
As inscrições teriam sido pichadas por um jovem morador da comunidade. Ontem, no local, as pessoas evitaram a falar sobre o assunto, mas, por telefone, um morador afirmou que a ação de traficantes está ganhando força na comunidade. “A principal preocupação é com nossas crianças. Além de uma afronta aos órgãos de segurança, pichar o colégio é a prova da ousadia e certeza da impunidade”, disse o morador.
Na fachada do prédio, além das inscrições do Comando Vermelho, havia ainda as iniciais F.B. e M.K.. A primeira pode ser uma referência a Fabiano Atanásio da Silva, o Fabinho F.B., ou à Febem, um antigo reformatório para menores infratores. Já M.K. seria uma abreviação de “Mulekagem”.
De acordo com a Polícia, desde o início do ano foram feitas três operações em combate ao tráfico de drogas no Bataillard. Em abril, por exemplo, dois jovens de 20 e 22 anos também acabaram detidos. Esses estavam nas proximidades da quadra do Bataillard e com eles os policiais encontraram duas cápsulas de cocaína. Eles iriam responder apenas por posse e uso de substância entorpecente.
No último dia 1 de junho, 45 cápsulas de cocaína que seriam revendidas na comunidade foram apreendidas numa operação da PM, na Serra Velha.
A Secretaria de Educação informou que essa é a primeira vez que acontece uma situação desta com a escola e ressalta que não foi um ato isolado com a instituição, já que muro de casas e uma igreja da localidade e uma kombi também foram pichadas. A diretora da escola já registrou boletim de ocorrência.
Reportagem de: TRIBUNA DE PETRÓPOLIS
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