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Quem utiliza a Estrada União e Indústria deve ficar atento e ter muita paciência, pois começaram na quarta-feira, dia 18, as obras de restauração da rodovia. As intervenções já estão causando transtornos e quem trafegou pelo local no fim da tarde de quarta e na manhã de ontem reclamou bastante do horário em que a obra está sendo realizada. A aposentada Leda Nunes, moradora de Itaipava, contou que ficou mais de 40 minutos parada na Rua Hermogênio Silva, no Retiro. “O congestionamento começou bem antes da União e Indústria. Estava um caos. Esse tipo de obra deve acontecer à noite, em horário em que não atrapalha o trânsito”, protestou.
Ontem pela manhã, os congestionamentos também foram inevitáveis. O engarrafamento teve início próximo a 105ª Delegacia de Polícia e seguiu até a entrada do Hotel Riverside, local onde as intervenções começaram. Segundo a engenheira da empresa contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) – responsável pela obra por se tratar de uma rodovia federal –, Rosana Lima, as intervenções devem demorar seis meses. “Vamos fazer cem metros por dia, para evitar um transtorno ainda maior. É preciso ter paciência, pois a estrada é longa”, ressaltou. Ainda de acordo com a engenheira, as intervenções acontecerão em dois horários: das 09h às 12h e das 14h às 17 horas. Nestes horários a via ficará interditada, com trânsito em meia pista e no sentido pare e siga.
Ao todo, serão recuperadas 26 quilômetros de rodovia – um trecho que segue até a Posse. O investimento é de R$ 2.682 milhões. A restauração será feita em duas etapas. A primeira será emergencial, com ações de drenagem, captação de água, contenção de encostas, aplicação de pavimento asfáltico em toda a rodovia, limpeza da área, roçadas e capinas. A segunda parte contará com contenção, drenagem e pintura de faixas, entre outros. O Dnit também ficará responsável pela manutenção periódica da via.
As intervenções na União e Indústria só foram possíveis após a instauração de uma ação civil, em 2008, proposta pelo Ministério Público Federal e que tramita na 2ª Vara Federal de Petrópolis. O objetivo da ação é garantir segurança para quem precisa utilizar a rodovia. Na época, a União e o Dnit foram condenados a assumir imediatamente a administração e gestão da estrada, adotando todas as medidas necessárias para sua recuperação e permanente manutenção enquanto não fossem formalizados os termos de ência a outras instituições federativas. O Estado do Rio de Janeiro também foi condenado a adotar medidas necessárias para a recuperação e manutenção dos trechos da estrada, incorporados à sua malha viária. Em 2009, uma sentença judicial reconheceu que a estrada – primeira rodovia pavimentada do Brasil – é federal e que a responsabilidade pela administração é do Dnit, pondo fim à indefinição que perdurou por mais de 20 anos e ocasionou o abandono de trechos nos municípios de Petrópolis e Três Rios.
Em nota, a Secretaria de Obras informou que está se reunindo com o Dnit e a empresa responsável pela obra, a São Marcos, para avaliar as mudanças necessárias, evitando transtornos para quem precisa se locomover pelo local. No momento, o horário para realização das obras é entre 9h e 12h e entre 14h e 17h. A Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) disse que estará acompanhando o tráfego, junto à Guarda Municipal
(retirado de:TRIBUNA DE PETRÓPOLIS www.e-tribuna.com.brJANAINA DO CARMOOntem pela manhã, os congestionamentos também foram inevitáveis. O engarrafamento teve início próximo a 105ª Delegacia de Polícia e seguiu até a entrada do Hotel Riverside, local onde as intervenções começaram. Segundo a engenheira da empresa contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) – responsável pela obra por se tratar de uma rodovia federal –, Rosana Lima, as intervenções devem demorar seis meses. “Vamos fazer cem metros por dia, para evitar um transtorno ainda maior. É preciso ter paciência, pois a estrada é longa”, ressaltou. Ainda de acordo com a engenheira, as intervenções acontecerão em dois horários: das 09h às 12h e das 14h às 17 horas. Nestes horários a via ficará interditada, com trânsito em meia pista e no sentido pare e siga.
Ao todo, serão recuperadas 26 quilômetros de rodovia – um trecho que segue até a Posse. O investimento é de R$ 2.682 milhões. A restauração será feita em duas etapas. A primeira será emergencial, com ações de drenagem, captação de água, contenção de encostas, aplicação de pavimento asfáltico em toda a rodovia, limpeza da área, roçadas e capinas. A segunda parte contará com contenção, drenagem e pintura de faixas, entre outros. O Dnit também ficará responsável pela manutenção periódica da via.
As intervenções na União e Indústria só foram possíveis após a instauração de uma ação civil, em 2008, proposta pelo Ministério Público Federal e que tramita na 2ª Vara Federal de Petrópolis. O objetivo da ação é garantir segurança para quem precisa utilizar a rodovia. Na época, a União e o Dnit foram condenados a assumir imediatamente a administração e gestão da estrada, adotando todas as medidas necessárias para sua recuperação e permanente manutenção enquanto não fossem formalizados os termos de ência a outras instituições federativas. O Estado do Rio de Janeiro também foi condenado a adotar medidas necessárias para a recuperação e manutenção dos trechos da estrada, incorporados à sua malha viária. Em 2009, uma sentença judicial reconheceu que a estrada – primeira rodovia pavimentada do Brasil – é federal e que a responsabilidade pela administração é do Dnit, pondo fim à indefinição que perdurou por mais de 20 anos e ocasionou o abandono de trechos nos municípios de Petrópolis e Três Rios.
Em nota, a Secretaria de Obras informou que está se reunindo com o Dnit e a empresa responsável pela obra, a São Marcos, para avaliar as mudanças necessárias, evitando transtornos para quem precisa se locomover pelo local. No momento, o horário para realização das obras é entre 9h e 12h e entre 14h e 17h. A Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) disse que estará acompanhando o tráfego, junto à Guarda Municipal
Redação Tribuna)
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